sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Conto 9 - Parte 8

Quase dez dias depois que o grupo de Sato havia acabado com o grupo de Hirano e a fama de seu grupo havia começado a se espalhar chega ao palácio do imperado um grupo de seis pessoas, cinco andando e uma amarrada.

Sato é imediatamente enviado ao imperador junto a seu prisioneiro Hirano, ele o entrega ao imperador e lhe diz:

- Aqui está o capanga que casou tanta destruição e maldade ao seu império, cabe ao senhor decidir o que fazer com essa peça de shogi.

O imperador agradeceu e lhe disse:

- Peço desculpas por ter lhe subestimado e gostaria de pedir que se apresentasse ao senhor Ono Takamura, ele precisa muito do auxilio de um grupo como o seu.

Sato se curvou e respondeu antes de sair.

- Terminando algumas pendências que ainda possuo seguirei qualquer ordem que me for dada.

Algum tempo depois alguns aristocratas começaram a aparecer e uma frase era sempre deixada, “Aquele que não olhar para o céu não entenderá a beleza do mundo”. Boatos começaram a surgir que um grupo havia se tornado o guardião do Imperados e eles foram chamados de “Os Guardiões do Céu”, algum tempo depois mais boatos começaram a dizer que esse grupo era o grupo de Sato.

Após concluir seu caminho Sato e seu grupo seguiu para casa de Ono Takamura para se apresentar como o Imperador havia pedido, Moriko que após completar seu caminho com o grupo de Sato estava partindo quando antes no caminho para casa de Ono Sato lhe disse:

- Aquelas pessoas não são mais sua família, aquele não é mais seu lar, essa é a minha família e meu lar é o mundo se desejar seguir nosso caminho será sempre bem vinda.

Depois de refletir sobre o que Sato havia dito e sobre como eles a tratavam Moriko decidiu que talvez o melhor fosse realmente seguir caminho com eles. Assim os cinco seguiram o caminho.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Conto 9 - Parte 7

Depois de escutar todas as explicações de Moriko resolveram seguir seus planos, durante o dia entraram pela passagem que Moriko havia fugido e começaram o ataque, um a um, guerreiro por guerreiro, eles foram derrubando sem que nenhum guerreiro fosse capaz de vencê-los, sozinhos, acompanhados, todos eram vencidos, o ódio se tornou concentração, a raiva se tornou força e a vingança se tornou a purificação do mundo contra aqueles que só estavam ali para causar a desordem e o caos na vida das pessoas, nenhuma criança e nenhuma pessoa que não fosse um guerreiro foi atacado ou prejudicado, todos que possuíam armas eram destruídos, até que chegou o momento que Sato e Moriko mais esperavam, o líder, aquele que tomava a decisões e fazia os acordos, ele tinha que ser derrotado e só ele poderia falar quem havia mandado que aquelas crueldades fossem feitas.

Moriko ao se deparar com Hirano Sakurai, o maldito que havia causado tudo aquilo partiu sem pensar para cima quando se deparou com a bainha de Sato a sua frente e escutou:

- Peço que me de a honra de acabar com esse homem.

Moriko, suspirou contendo sua raiva e respondeu para Sato:

- Me deu a chance e a vitoria em minha vingança, por favor não deixe que a vitoria se torne uma vergonha.

Sato respondeu curvando-se a ela quando escutou de Hirano.

- Duas crianças ingênuas achando que são o...

Antes que conseguisse terminar a sua frase teve que fazer um brusco movimento para trás, pois percebeu que Sato já havia começado o ataque e escutou:

- Da próxima vez não terá a vantagem da distancia para se esquivar.

Sato começou a se movimentar e como num flash de luz desapareceu, mas Hirano não era tão inexperiente para não sobreviver ao segundo golpe, mas também não era tão habilidoso para sair daquela batalha com vida os movimentos de Sato eram rápidos de mais e Moriko só conseguia acompanhar a batalha pelos movimentos de defesa de Hirano que depois de umas seqüência de golpe não estava mais agüentando a pressão de Sato ainda mais por que não conseguia preparar um contra ataque até que achou ver uma brecha no ataque de Sato, girou sua espada para atacá-lo, mas quando percebeu sua espada estava no ar e a espada de Sato estava em seu pescoço, então Sato lhe disse:

- Agora minha vingança será concluída.

Conto 9 - Parte 6

Seguiram viagem para o local onde estavam aqueles que haviam armado para os Nakaymas viviam, um pequeno forte no meio de uma floresta perto de uma montanha, lá estavam eles, lá estavam bem protegidos e escondidos os malditos mercenários que haviam invadido não só a casa de Sato, mas o dia de seu aniversario, o dia em que ele se tornava alguém dentro daquela sociedade, alguém dentro daquela família, quando ele já se tornava uma pessoa preparada para seguir a trilha da família e ajudar em algumas das missões dos Nakaymas.

Primeiro cada um seguiu para uma lado para analisar qual era a situação que teriam que enfrentar, diferente de muitos lugares aquele lugar era um lugar preparado para guerra, já que por causa de seus feitos eles adquiriram muito inimigos com o passar dos anos, Sato não era o único que pensara em vingança e muito menos o primeiro a descobrir o lugar de esconderijo deles, mas talvez o único com capacidade de enfrentá-los.

Passaram algumas horas analisando o lugar para decidir o que era melhor a ser feito naquela situação, depois se agruparam novamente para analisar tudo o que tinha descoberto e decidir o melhor a ser feito, durante a investigação sentiram que alguém os estava vigiando, mas se fosse alguém daquele lugar já teria atacado, estranhando resolveram fingir que nada estava acontecendo e ver o que essa pessoa estava planejando com aquela atitude.

Estavam conversando e só com olhar se comunicando sobre a presença do intruso, então Fukuda disse que precisava se aliviar, pois havia bebido muito na noite anterior e se retirou rapidamente para tentar descobrir quem era essa pessoa que o estava espionando.

Quando ele começou a fazer seus primeiros movimentos para tentar se aproximar do intruso rapidamente foi percebido, algo que chamou muito a atenção de Fukuda já que dentro de um de seus treinamentos pelo mundo havia treinado a arte de se ocultar tão poderosa que até mesmo um bom ninja teria problemas para achá-lo, aquilo o intrigou, pois uma pessoa com capacidade de percebê-lo não estaria ali sem propósito algum e se os seguia poderia significar algum perigo para todos, mas o que o intruso não esperava era que Fukuda era também uma distração e todos já haviam se movimentado para armar um cerco contra ele.

Quando percebeu que estava no meio de um cerco já era tarde de mais, pois todos já haviam visto um estranho homem encapuzado com duas pequenas facas uma em cada mão, no mesmo momento do encontro Sato perguntou:

- Quem é você e como ousa nos espreitar como animais selvagens?

Nenhuma resposta foi ouvida, mas uma reação foi tentada, acuado o intruso tentou fugir daquela situação da maneira que um ninja fugiria, jogou uma bomba de fumaça e tentou escapar, mas a percepção daquele ser podia se comparar com a de Fukuda, mas experiência não chegava nem mesmo próximo, ao tentar fugir por cima com sua confiança recebeu um golpe atordoante de Fukuda.

Ao acordar estava preso em uma arvore com os quatro samurais e sua frente, Sato tomou a dianteira e disse:

- Diga-nos que és, e por que estava nos seguindo daquela forma.

Ainda com o capuz o intruso com uma voz doce respondeu:

- Me diga, antes que eu lhe responda algo por que mesmo presa você não retirou minha mascara?

Sato com um leve sorriso de canto de rosto respondeu:

- Não importa que seja, oponente ou aliado, se existe algum motivo para manter a sua identidade escondida eu devo respeitar sua decisão antes de saber seus motivos.

Escutaram um suspiro profundo e depois as palavras da intrusa que disse:

- Meu nome é Moriko Arai sou a filha do antigo lidar do clã ninja que vivia neste lugar, até que um dia esse grupo de mercenários de uma forma suja invadiu nossa casa e destruiu as mulheres e crianças enquanto estávamos em uma missão falsa dada por eles e quando voltamos lá estava a cilada, meu pai me colocou em uma passagem de fuga e eu vivo esperando o dia de me vingar, se vocês acham que são capazes eu posso mostrar como entrar sem se percebido.

Um ano de Contos

Agradeço a todos que acompanham meus contos neste ano, e como comemoração de um ano de produção e um ano no ar com o blog será publicado duas partes do conto 9 que é o conto que está sendo publicado, mais uma vez agradeço a todos que me acompanham neste ano e espero que continuem apreciando meus contos, muito obrigado pela preferência e boa leitura.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Conto 9 - Parte 5

Sato ao perceber que aquele homem poderia saber onde estavam aquelas pessoas, se interessou imediatamente pelo que ele teria para dizer e mais do que isso naquele momento ele achou que o melhor a fazer era aceitar aquela pessoa em seu pequeno grupo, mas ele não sabia como poderia lidar com um bêbado que poderia nem mesmo saber lutar, mas antes de tentar qualquer coisa ele precisava entender o interesse daquele ser em sua família e o que aquela preocupação significava, então perguntou:

- Por que está tão preocupado com o que aconteceu com minha família e deseja tanto vingança?

Fukuda riu, parou por alguns segundos como se estivesse lembrando de sua historia, olhou para Sato e respondeu:

- Nishimura era o nome de minha mãe que resolvi herdar quando abandonei o Japão e sai pelo mundo para entender mais do que só a nossa cultura, mas o nome de meu pai era Miyashaki Nakayma.

Sato regalou os olhos ao escutar o nome de seu avó, algo que ele nunca imaginara em toda sua existência era que possuía um tio bastardo que se preocupava com a vida da família, olhou para Murakami e perguntou:

- Você sabia disso?

Murakami não sabendo muito o que responder e não sabendo qual a reação do garoto respondeu:

- Existia alguns rumores que seu avó possuía um filho mais velho que rejeitou o nome de sua família e seguiu pelo mundo quando Fukuda chegou e seu pai era o novo senhor da família Nakayma ele disse que não se incomodassem com a presença de Fukuda, mas que não o levassem a serio, pois ele não passava de uma palhaço gozador e assim ficou, até que acabou se tornando um bêbado e um cômico.

Sato se virou e disse:

- Vamos embora.

Virou as costas e saiu andando como se não se importasse para Fukuda que no mesmo momento lhe disse:

- Nunca de as costas para um inimigo em potencial, morto eu sou o único Nakayma vivo.

Quando ele se virou sacando a espada acreditando que seu adversário estava a distancia que ele havia deixado sentiu uma mão em seu pescoço, quando tentou um leve movimento de esquiva, já que mesmo sem armas um samurai é capaz de lutar, ele tentou reagir, mas os movimentos de Fukuda pareciam inesperado e sua reação era quase nula e sem armas, ele não carregava arma alguma, então escutou:

- Eu não desejo o nome, muito menos a posição, mas desejo vingança, cresci sabendo que meu lugar não era de líder, mas sempre soube que a honra japonesa não era um elo que poderia ser jogado fora de nossa cultura, agora eu indico o caminho e você guia o grupo e a nova ordem da família Nakayma.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Conto 9 - Parte 4

Há muito tempo Sato Nakayma vivia junto a seu fiel amigo Ito Tanaka, os dois haviam sido criados juntos e foram treinados juntos em sua formação básica de combate, até mesmo por que Ito era filho do braço direito do pai de Sato e como tal estava sendo criado para seguir o mesmo caminho, cuidar dos herdeiros da família Nakayma, a família Tanaka por diversas gerações vivia como guardiã dos Nakaymas, mas quando os dois ainda era jovens uma grande emboscada de homem chamado Hirano Sakurai junto com dois outros aliados invadiram a casa da família Nakayma, pois o nome de Takueshi Nakayma, pai de Sato estava se tornando mundo forte perante ao imperado do Japão, já que sua técnica e sua família estava sendo de grande ajuda contra aqueles que estava lutando a favor da reforma, e Hirano junto a outros mercenários que estavam ao lado dos reformistas acabaram se juntando para destruir aqueles que estava a favor do governo vigente, com muita deslealdade e covardia durante os festejos de aniversario de Sato o grupo cercando a casa com fogo primeiro começou um ataque para acabar com as possibilidades de fuga e depois com ataques furtivos aqueles que acabariam primeiro com as crianças e com as mulheres, sobrando apenas os guerreiros, os melhores pelo menos, pois com um mini exercito de camponeses para combater os soldados rasos só sobrariam os samurais para lutar com os outros, que pelas contas de Hirano ficariam dois para cada samurai, era um pouco de pretensão, pois alguns samurais da família Nakayma e Tanaka poderiam lutar com mais de cinco guerreiros daqueles, mas Hirano contava com aqueles que não seriam capazes de lutar e assim juntariam mais para lutar contra os melhores samurais.

A batalha começou com uma grande chacina, no mesmo momento que Takueshi percebeu o que estava acontecendo mandou que Murakami Miura que era um de seus conselheiros e amigo que pegasse seu filho Sato e saísse o mais rápido dali e fosse procurar um lugar seguro Ito como sempre partiu da batalha junto com Sato e Murakami, ao longe na montanha que protegia a casa da família Nakayma, Sato viu o fim de tudo o que sua família tinha construído com os séculos, as chamas tomaram conta de tudo e Murakama acreditando que não poderia ter sobrevivido ninguém no meio de todas aquelas chamas começou a caminhar para longe, pois sabia que se algum dia o nome da família Nakayma voltasse a se reconstruir seria através de Sato, que acabara de completar seus treze anos.

Sato tentando tomar uma atitude adulta ao perceber que poderia ser o ultimo membro de sua família falou para Ito e Murakami:

- Temos que seguir viagem até o imperador, reportar o que foi feito, tentar apresentar o perigo que pode estar por vir e oferecer minhas espadas ao seu serviço, para que ele saiba que a família Nakayma ainda está viva.

Os dois percebendo a determinação de Sato não repudiaram as palavras do menino e o seguiram até o palácio do imperador, pelo nome de sua família não foi muito difícil de se aproximar do imperador para poder discutir o que estava acontecendo, as noticias correndo mais rápidas do que o vento já haviam chego aos ouvidos do imperador que se mostrou muito surpreso com a presença de Sato, achando honrosa a atitude do menino, mas não acreditando muito nas habilidades de seu pequeno grupo permitiu que ele ficasse um tempo pelas regiões do palácio e que quando necessário seria chamado para alguma ajuda, depois de algum tempo no palácio e nenhum chamado do imperador Sato resolveu que iria partir e tentar descobrir por conta própria quem estava por trás do que houve com sua família.

Por algum tempo andaram sem rumo, até que em um bar afastado de tudo quase dois anos depois que ele havia começado sua jornada e seu nome começava a se tornar conhecido por acabar se envolvendo em algumas batalhas e se tornando vitorioso, mesmo que as vezes apenas três lutassem com mais de quinze, Murakami encontrou um antigo amigo, Fukuda Nishimura, um jovem bêbado que vivia nas redondezas da casa da família Nakayma que havia visitado outros países e voltado com alguns métodos estranhos de combate, no momento em que Fukuda viu os três se levantou e disse:

- Sabia que a hora chegaria, Buda iria me auxiliar, estava a procura de vocês há muito tempo, dês que a sua casa foi atacada senhor Sato e que não consegui encontrar mais ninguém parti em busca de vocês, pois havia visto que Murakami tinha os levado para um lugar seguro.

Sato que não o conhecia e muito menos fazia idéia de sua ligação com seu pai, respondeu de uma forma um pouco áspera:

- Mas por que buscava por mim?

Fukuda sorriu e lhe respondeu:

- Essas crianças sempre desconfiadas não é Murakami? Eu procuro você, pois sei que só por suas mão deve morrer aquele que acabou com sua família.