Seguiram viagem para o local onde estavam aqueles que haviam armado para os Nakaymas viviam, um pequeno forte no meio de uma floresta perto de uma montanha, lá estavam eles, lá estavam bem protegidos e escondidos os malditos mercenários que haviam invadido não só a casa de Sato, mas o dia de seu aniversario, o dia em que ele se tornava alguém dentro daquela sociedade, alguém dentro daquela família, quando ele já se tornava uma pessoa preparada para seguir a trilha da família e ajudar em algumas das missões dos Nakaymas.
Primeiro cada um seguiu para uma lado para analisar qual era a situação que teriam que enfrentar, diferente de muitos lugares aquele lugar era um lugar preparado para guerra, já que por causa de seus feitos eles adquiriram muito inimigos com o passar dos anos, Sato não era o único que pensara em vingança e muito menos o primeiro a descobrir o lugar de esconderijo deles, mas talvez o único com capacidade de enfrentá-los.
Passaram algumas horas analisando o lugar para decidir o que era melhor a ser feito naquela situação, depois se agruparam novamente para analisar tudo o que tinha descoberto e decidir o melhor a ser feito, durante a investigação sentiram que alguém os estava vigiando, mas se fosse alguém daquele lugar já teria atacado, estranhando resolveram fingir que nada estava acontecendo e ver o que essa pessoa estava planejando com aquela atitude.
Estavam conversando e só com olhar se comunicando sobre a presença do intruso, então Fukuda disse que precisava se aliviar, pois havia bebido muito na noite anterior e se retirou rapidamente para tentar descobrir quem era essa pessoa que o estava espionando.
Quando ele começou a fazer seus primeiros movimentos para tentar se aproximar do intruso rapidamente foi percebido, algo que chamou muito a atenção de Fukuda já que dentro de um de seus treinamentos pelo mundo havia treinado a arte de se ocultar tão poderosa que até mesmo um bom ninja teria problemas para achá-lo, aquilo o intrigou, pois uma pessoa com capacidade de percebê-lo não estaria ali sem propósito algum e se os seguia poderia significar algum perigo para todos, mas o que o intruso não esperava era que Fukuda era também uma distração e todos já haviam se movimentado para armar um cerco contra ele.
Quando percebeu que estava no meio de um cerco já era tarde de mais, pois todos já haviam visto um estranho homem encapuzado com duas pequenas facas uma em cada mão, no mesmo momento do encontro Sato perguntou:
- Quem é você e como ousa nos espreitar como animais selvagens?
Nenhuma resposta foi ouvida, mas uma reação foi tentada, acuado o intruso tentou fugir daquela situação da maneira que um ninja fugiria, jogou uma bomba de fumaça e tentou escapar, mas a percepção daquele ser podia se comparar com a de Fukuda, mas experiência não chegava nem mesmo próximo, ao tentar fugir por cima com sua confiança recebeu um golpe atordoante de Fukuda.
Ao acordar estava preso em uma arvore com os quatro samurais e sua frente, Sato tomou a dianteira e disse:
- Diga-nos que és, e por que estava nos seguindo daquela forma.
Ainda com o capuz o intruso com uma voz doce respondeu:
- Me diga, antes que eu lhe responda algo por que mesmo presa você não retirou minha mascara?
Sato com um leve sorriso de canto de rosto respondeu:
- Não importa que seja, oponente ou aliado, se existe algum motivo para manter a sua identidade escondida eu devo respeitar sua decisão antes de saber seus motivos.
Escutaram um suspiro profundo e depois as palavras da intrusa que disse:
- Meu nome é Moriko Arai sou a filha do antigo lidar do clã ninja que vivia neste lugar, até que um dia esse grupo de mercenários de uma forma suja invadiu nossa casa e destruiu as mulheres e crianças enquanto estávamos em uma missão falsa dada por eles e quando voltamos lá estava a cilada, meu pai me colocou em uma passagem de fuga e eu vivo esperando o dia de me vingar, se vocês acham que são capazes eu posso mostrar como entrar sem se percebido.