quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Conto 1 - Parte 7

Tudo estava tranqüilo e poderia passar aqueles dias calmos com minha amada, por mais que estivesse muito assustada, achei que seria uma semana agradável. Já que a passaríamos na sala na frente da televisão, onde havia colocado uma cama provisória para nós dois, mas:
Primeiro dia: Acordei cedo e logo fui preparar aquele café da manha especial, ovos, bacon, café, suco, cortei uma mamão em pedacinhos, tudo estava lindo, minha amada acordou e fui levar o café da manha para ela em uma bandeja, vi um sorriso em seus olhos, lhe dei um beijo e voltei para cozinha, quando, escutei um grito: Aaaaaaaaa, fui correndo ver o que estava acontecendo e minha amada estava com a mão vermelha como se tivesse sido queimada e toda coberta de café, então ela me disse:
- A xícara de café estourou na minha mão.
Não podia acreditar, aquela xícara era resistente e o café não estava tão quente assim, tirei as cobertas e trouxe limpas, coloquei uma pomada de queimadura na mão de minha amada e lhe dei o café na boca, pelo menos naquele dia ela não poderia usar suas mãos para nada. O resto do dia passou um pouco calmo, já que a mão de minha amada estava daquele jeito eu não pude sair do lado dela, o que foi muito agradável, então para almoço e janta, nós pedimos comida pronta.
Segundo dia: Aqueles dias não podiam passar sem comidas especiais, então resolvi que o melhor a fazer era cozinhar para o almoço, estava fazendo o almoço e cantarolando enquanto minha amada estava assistindo a televisão, quando escutei ela me chamar:
- Meu amor vem aqui um pouco, a televisão está com problemas.
Fui ver o que era e ela me disse:
- A TV não está querendo mais ligar.
Fui olhar a televisão para ver se estava com algum problema, mais estava tudo bem, peguei o controle, apertei o botão, e ela ligou. Voltei para cozinha, quando minha amada me chamou novamente, a TV havia desligado novamente, quando estava voltando para sala a vi apertando o controle em direção da TV com toda força, então a TV ligou, então disse:
- Deve ser as pilhas do controle, vou trocar.
Troquei as pilhas do controle para que não tivesse mais problemas quando escutei novamente minha amada me chamar, a TV havia desligado novamente, fui ver o que estava acontecendo e a televisão estava desligada no botão. Algo que minha amada não teria feito da cama. Pelo menos o almoço estava quase ficando pronto e poderia ficar ali ligando a TV a todo momento. Mas o mais estranho é que depois do almoço o dia ficou perfeito, ficamos vendo filmes o dia todos.
Terceiro dia: Quando não era a televisão era o chuveiro, minha amada estava tomando banho calmamente, sentada para ficar mais confortável quando o chuveiro ficou frio, desci as escadas do porão para colocar mais lenha no aquecedor poderia ser este o problema, quando estranhamente a água começou a ficar muito quente e ela me chamou, pois não estava conseguindo se movimentar e a água estava queimando seu corpo, tirei ela um pouco da água ligamos a água fria e regularizamos a temperatura, quando saindo do banheiro escutei outro grito, a água estava congelando, novamente arrumamos a temperatura, e ai mais um grito a água estava fria, fui novamente mexer no aquecedor, o que deveria ser um banho de 30 minutos durou cerca de uma hora. Mas tirando o problema com o banho o resto do dia estava tranqüilo e calmo.
Quarto dia: Eu estava na cozinha preparando o jantar quando escutei um barulho enorme e um grito de minha amada, fui correndo ver o que estava acontecendo e a estante da sala estava rachada no meio e uma das partes estava caída em cima das pernas de minha amada, era possível uma estante de madeira maciça ter rachado ao meio e uma das partes dela ter caído bem em cima das pernas de minha amada? Aquilo era muito estranho fomos ao hospital para ver se tinha algum machucado grave, passamos algum tempo entre raio-x e medicamentos, mais não tinha acontecido nada grave e poderíamos voltar para casa para dormir, já estava um pouco tarde e tínhamos passado algum tempo no hospital, mas um problema aconteceu, minha amada não queria voltar para nossa casa de jeito algum, ela estava amedrontada e dizia que a culpa era toda da casa, que existia alguma coisa ali fazendo mal a ela, e que eu não acreditava nela por que nada estava acontecendo comigo, passamos algumas horas em um parque conversando, mais por causas dos remédio ela começou a cair no sono e voltamos para casa, no carro ela dormiu alegando que não queria ir para casa, mais não tínhamos para onde ir, então foi para casa que fomos.Ela iria dormir por algum tempo e quando acordasse estaria mais, calma, deixei ela em nosso quarto e fui arrumar a sala, que estava uma enorme bagunça.
Quinto dia: Minha amada estava dormindo ainda quando acordei e percebi que já estava quase na hora do almoço, fui fazer almoço quando escutei alguns gritos vindo do quarto, parecia ter uma voz de homem e um grito fino que se assemelhava com a voz de minha amada, quando cheguei a porta do quarto ela estava trancada, comecei a puxar a por ta mais não estava resolvendo, comecei a forçar com meu corpo e não estava resolvendo, nada que fazia estava abrindo aquela porta e os gritos não paravam e a voz de homem parecia com a minha, descia as escada, peguei a marreta e derrubei a porta quando a ela caiu a face de minha amada era de profundo terror, e alguns machucados novos vi em seu rosto e ela estava com muito medo de mim.
Tentei me aproximar e ela não estava deixando gritava, sai daqui, sai seu maldito e eu tentava me explicar, mais ela não permitia que eu me aproximasse dela de forma alguma, não sabia o que fazer, eu não tinha feito nada a ela, mais parecia que ela acreditava que sim, desci as escada para esperar que ela se acalmasse um pouco, depois voltei ao quarto para tentar conversar com ela e ela estava chorando, quando me aproximei da porta ela perguntou:
- Por quê? Por que você fez isto?
Não sabia o que responder não havia feito nada, então lhe disse:
- O que? O que eu fiz?
Então ela me respondeu:
- Eu estava dormindo então abri os olho e te vi em pé ao meu lado, você começou a me bater a a dizer: Vá embora, sai desta casa ela é minha.
Não tinha feito aquilo, eu sabia que não tinha feito então lhe disse:
- Eu não fiz nada, eu estava do outro lado da porta tentando abri-la.
Sua feição não era a de quem acreditava em minha pessoa, então ela disse:
- Muitas coisas estranhas estão acontecendo nesta casa, e eu lhe disse, precisamos de ajuda.
Concordei imediatamente, e agora era a hora de procurar ajuda, mais procurar ajuda de quem?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Conto 1 - Parte 6

Comprei uma lixadeira elétrica e fui trabalhar no porão. Passei a lixa nas paredes e no chão para que saísse todas aquelas marcas, fiz mais do que podia para deixar o mais limpo possível o visual, e quando terminei pintei, tudo demorou algumas semanas, mais como não tinha mais trabalho algum para fazer podia me dedicar à vontade ao porão, trabalhei alguns dias sem parar, até que ele estava pronto. Até que em fim o porão estava realmente terminado.
Minha primeira atitude foi a de levar minha amada para conhecer o porão como ele era na realidade, esperei ansiosamente até que ela chegasse e quando ela chegou com um grande sorriso eu fui ao seu encontro, quando me aproximei sua feição não era a das melhores, mais sem pensar disse:
- Sabe aquela surpresa que estava preparando para você? Está pronta!
Ela sorriu bem levemente e disse:
- Que lindo você terminou de pintar o quadro?
Não sabia do que ela estava falando então respondi
- Não era só uma distração a verdadeira surpresa está lá no porão.
Deixei que ela descesse a escada primeiro, pois quando chegasse ia ver o tamanho que estava o porão, mas quando ela começou a descer as escadas tropeçou em alguma coisa e caiu escada a baixo, não tive o menor tempo de reação para conseguir segura-la, ou tentar ao menos ajudá-la de qualquer forma, desci correndo as escadas para ajudá-la, e ela estava inconsciente, subi, chamei socorro e voltei para esperar com ela, não podia move-la sozinho dali, pois ela poderia ter machucado alguma parte de seu corpo.
O socorro não demorou muito a chegar e fomos rapidamente para o hospital, ela passou algum tempo desacordada, e os ferimentos não foram tão graves, só em sua perna que havia um machucado estranho e seu braço direito que estava quebrado. O medico disse que ela poderia ir para casa no dia seguinte, mais que não poderia trabalhar por algum tempo. Quando fui ao quarto para vê-la, já estava dormindo por causa dos remédios para dor que havia tomado, mais no dia seguinte quando ela acordou, com um olhar de medo e disse:
- Meu amor quando estava descendo a escada ontem senti algo puxa minha perna direita, então perdi o equilíbrio.
Não entendi muito bem o que ela estava falando, como assim? Quem poderia ter puxado a sua perna se não havia ninguém na casa além de nós dois? Fui perguntar ao medico se poderíamos ir para casa e aproveitei para perguntar se o remédio poderia ter causado algum tipo de alucinação, ela poderia ter sonhado que alguém a derrubou e acreditado nisso. Mas a resposta do medico foi simples, não.
Achei aquilo estranho, mas fomos para casa, chegando em casa minha amada estava um pouco estranha, como se estivesse com medo de nosso lar, então achei melhor lhe perguntar:
- Querida o que está acontecendo?
Ela estava com muito medo mais começou a falar:
- Não sei se vai acreditar no que eu vou lhe contar, até por que dês de que mudamos para está casa você não foi mais o mesmo comigo, diversas vezes tentei me aproximar de você e parecia que você estava cada vez mais distante, achei que era por causa do trabalho, mais vi que não era, e isso não é tudo, essas coisas estranhas estão acontecendo.
Achei estranho ela me dizer aquelas coisas, já que todas as vezes que ela me chamou para ir a algum lugar larguei tudo e fui junto com ela, mais naquele momento não era hora de perguntar tais coisas, assim lhe disse:
- Conte meu amor, conte o que está acontecendo, eu acreditarei em tudo.
Percebi que havia um receio em seu olhar, mais ela começou a contar:
- Nos dias em que você trabalhou direto, eu sentia que alguém estava no quarto me vigiando, eu começava a rezar e logo desaparecia, certa vez que eu estava indo te ver no porão a porta se fechou sozinha na minha frente, no dia que eu estava cozinhando sozinha em quanto você dormia o fogo não queria ligar, quando do nada ele acendeu e quase me queimou inteira, mais todas as vezes que tentei falar com você, você tinha algo para fazer e não me escutava, e sempre uma coisa surgia no momento que eu ia falar contigo, agora isso. É tudo muito estranho. Mas o que era que tinha para me mostrar no porão?
Não sabia o que pensar do que ela estava me contando, será que ela estava imaginando todas aquelas coisas? Já que ela estava se sentindo tão sozinha ela poderia estar inventando tudo aquilo para tentar chamar a minha atenção, até mesmo por que não éramos religiosos, por que ela estaria rezando? Não sabia o que dizer e aproveitando a pergunta que ela havia feito achei melhor desconversar e respondi.
- É uma surpresa que vou lhe mostrar quando entrarmos, lhe pegarei no colo e te levarei lá.
Sua feição não era de muita alegria, mas entramos na casa, preparei na sala uma cama para nós dois, assim ela não precisaria ficar subindo escadas até mesmo por que o medico disse que ela não poderia, ligamos para o trabalho dela e seu chefe já estava sabendo da situação por uma amiga dela que havia ido no hospital ver se estava tudo bem, e como não tinha mais trabalho para fazer podia ficar a semana toda com ela.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Conto 1 - Parte 5

Acordei e já estava descendo para o porão quando o telefone tocou. Era um senhor que havia me contratado a mais de um mês para reformar um de seus quadros, só que até agora não havia colocado a mão no quadro, pois havia muito trabalho para fazer no porão, o homem estava furioso. Mais pude me justificar com ele por causa do casamento e da lua de mel, mais o problema era pior, por que já haviam passado um mês que eu estava trabalhando no porão e não havia percebido? Como era possível eu ter passado tanto tempo trabalhando ali sem perceber aquilo era muito estranho, mas ao mesmo tempo eu não podia deixar de cuidar do porão naquele momento, já que não existiam condições de trabalhar ali, mais se não terminasse aquele quadro logo teria problemas.
Justifiquei-me com as pessoas que estava ao telefone e estava descendo para o porão para continuar o trabalho quando o telefone tocou novamente, era outro proprietário perguntando se o quadro que ele tinha me entregue para reparos estava pronto, este a situação ficou um pouco pior, por que o quadro que ele tinha pedido para eu restaurar tinha sido me entregue quase um mês antes do casamento, que seria novamente a minha desculpa, e foi, me justifiquei ao maximo que pude para tentar convencê-lo de que o quadro estaria pronto em alguns dias e que ele poderia vir buscá-lo o no limite de uma semana.
Subi para o sótão para pegar os quadros que tinha que restaurar, no momento eu estava com cinco quadros para serem restaurados, mais dois deles tinha que ser restaurados com urgência, ao ver os quadros percebi que para conseguir restaurá-los precisaria de muito mais tempo do que aquele que falei, mais tinha que ser feito nem que eu ficasse sem dormir por alguns dias, peguei todos os quadros e fui para o porão para tentar trabalhar naquela bagunça, mas ao passar pela cozinha tinha um recado de minha amada dizendo que um proprietário, um terceiro havia ligado enquanto eu dormia querendo saber se seu quadro estava pronto e ela lhe disse que ligasse mais tarde para falar diretamente comigo, isto queria dizer que o telefone ainda iria tocar naquele dia, e eu não tinha tempo, comecei a trabalhar, mais olhava toda aquela bagunça e não conseguia me concentrar, tinha que arrumar o porão, ou pelo menos limpa-los, e foi o que eu fiz, retirei tudo de dentro do porão e o limpei inteiro.
Todo aquele sal que tinha no chão estava a muito tempo me incomodando, e eu precisava limpa-lo urgentemente, as paredes não conseguiria pintar naquele momento, mais a sujeira poderia toda sair, e foi exatamente o que eu fiz, retirei toda a sujeira, arrumei a parede na parte em que ela de dividia em duas fazendo delas somente uma, quebrei e refiz algumas partes que estavam precisando ser feitas para colocar fiação, e então limpei tudo novamente para que eu conseguisse trabalhar, só que isso tudo havia demorado três dias para ser feito, só tinha dois dias para restaurar dois quadros, por que o terceiro proprietário eu tinha conseguido enrolar dizendo que iria entregar o quadro na outra semana.
Nestes dias que estava trabalhando no porão tinha visto minha amada pouco, e achei aquilo estranho parecia que ela havia se afastado de mim, por algum motivo que eu não entendia, mas então pensei que era por causa do trabalho, como ela sabia que eu tinha alguns quadros para entregar que estavam atrasados e como eu estava atarefado ela deve ter me deixado um pouco mais a sós para conseguir terminar o meu trabalho a tempo, mais o problema é que eu mal tinha começado, e não sabia o que fazer, dois quadros em dois dias era como ter que fazer um em cada dia, era impossível até mesmo por que um dos quadros parecia que havia passado pela segunda guerra onde as bombas tivessem estourado todas em cima dele. Só que as paredes precisavam ser arrumadas também e foi o que eu fiz.
Mal havia colocado a mão em quadro nenhum, quando o primeiro proprietário bateu a minha porta, quem atendeu foi a minha amada que foi me chamar já que naquele dia eu não havia acordado com ela, pois não havia ido dormir com ela, eu tinha ficado trabalhando a noite toda no porão que só subi para dormir quando ela saiu para trabalhar e só estava acordando na hora do almoço, ela me chamou e eu não sabia o que fazer, eu lavei o rosto e pensei: “se for o proprietário do segundo quadro estou perdido, mais se for o do outro vai ser tranqüilo, vou mostrar o estado do quadro e lhe explicar qualquer coisa que ele não entenda para conseguir me livrar dele por mais algum tempo”.
Desci as escadas para falar com ele e suspirei profundo quando vi quem era, estava com sorte, já tinha ensaiado as desculpas quando lhe disse:
- Bom dia. Vou buscar seu quadro, mais preciso lhe dizer que temos um probleminha, mais primeiro vou lhe mostrá-lo.
A face do homem ao escutar as minhas palavras não foram nada agradáveis, até mesmo por que ele era um cliente novo que tinha sido indicado por outro cliente que confiava em meus serviços, se eu falhasse com ele não só poderia perder um cliente mais dois e o amigo dele me rendia bons trabalhos. Então fui para o porão, e algo maravilhoso aconteceu, os quadros estavam prontos, não só o daquele proprietário, mais todos os cinco quadros, não me lembrava de ter feito aquilo, mais também não importava, estavam prontos, peguei o quadro e subi.
Ao mostrar o quadro para ele, seu queixo foi ao chão estava maravilhoso como se estivesse novo, como se o próprio artista tivesse acabado de fazê-lo, como aquilo tinha acontecido, eu não sei, mais não importava, podia terminar de cuidar do porão e meu trabalho não estaria mais atrasado.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Conto 1 - Parte 4

Mais um dia de trabalho e estava na hora de começar a pintar as paredes, mais algo estava me dizendo que eu estava me esquecendo de fazer alguma coisa, quando olhei para o chão e percebi que antes de pintá-lo deveria lixá-lo, já que tinha aquela pintura estranha no chão e ela não ia sair apenas pintando por cima, assim tinha que primeiro dar uma limpada em tudo antes, por que aquele sal estava incomodando muito, para isso tinha que retirar tudo o que estava no porão. La fui eu, retirar cada coisa, tintas cavalete, quando vi uma tela em branco e pensei: “Para o que é isso?”.
Há muito tempo não comprava uma tela em branco, para que tinha comprado aquilo? Não sabia o motivo, quando o telefone tocou, era a minha amada perguntando se eu havia pendurado uns quadros que eu tinha ficado de pendurar, quando me lembrei: “Aquela tela era para copiar os desenhos do porão”. Fiz o que minha amada pediu e segui para o porão com as coisas para copiar os desenhos da parede, resolvi ficar mais afastado um pouco para fazer o quadro do ângulo que ficasse como se alguém estivesse entrando em um quarto e visse aquilo.
Comecei a desenhar quando um sono repentino me abateu, pensei que era por causa do almoço e resolvi dormir um pouco.
Acordei e desci as escadas para ir ao porão para começar a pintar as paredes, só que minha amada já estava em casa fazendo a janta, quando me viu e disse:
- Oi Amor! Quando cheguei estava tão lindo dormindo que não quis acordá-lo. E encontrei seu cavalete com uma tela em branco na sala, essa é a surpresa?
Não me lembrava de tela em branco alguma, mais pensei: “Essa pode ser outra surpresa e um motivo para ela não ir ao porão” então respondi:
- Sim essa será uma surpresa! Você não foi ao porão né?
Ela não podia descer até lá de jeito algum antes que tudo estivesse pronto, mais ela me olhou estranho e respondeu:
- Não, não fui. Não precisa ficar nervoso.
Após o jantar fomos ver um filme e depois dormimos. No outro dia acordei novamente junto com ela e fui ao trabalho, pensei o que fazer no quadro, quando uma idéia me veio à cabeça: “Vou copiar as imagens do porão”.
Desci as escadas com todo o equipamento e comecei a pintar, fiquei na parte que estava arrumada para o quadro ficar melhor e fiz uma copia perfeita dos desenhos do porão.
Terminei de copiá-lo e levei para o sótão, pois minha amada não poderia vê-lo antes que estivesse tudo terminado, já que o quadro era uma copia do porão se ela o visse saberia no que eu estava trabalhando.