sábado, 4 de outubro de 2014

Conto 21 - Parte 2

Todo mundo conhece as histórias dos gênios da lâmpada mágica, você encontra uma lâmpada mágica, aparece um gênio e ele realiza três desejos que você faz, sejam eles qual for, sejam eles como for, foi mais ou menos isso que estava acontecendo comigo, mas com uma grande diferença, eu não achei a lâmpada, eu não falei com gênio algum as coisas estavam acontecendo.
Tudo começou com uma coisa simples, estávamos na aula, assim como todos os dias, e um de meus colegas de sala, assim também como todos os dias, não parava nem mesmo por um segundo de falar, de atrapalhar aula, então pensei:
- "nossa ele podia calar a boca um minuto".
Foi então que a cadeia dele escorregou e ele foi direto pro chão, uma queda normal, que muitas pessoas que já ficaram balançando passaram, só que ele de alguma forma deve ter batido a cabeça e desmaiou.
Naquele primeiro momento era como se tudo não passasse de uma coincidência, ele era um imbecil, diversas pessoas deviam estar pensando a mesma coisa que eu naquele momento, então seguiu o dia, e lá estava eu tendo uma das aulas que eu mais detesto, olhando aquela professora com cara de rabo, e pensando:
- "me tira daqui".
E o alarme de incêndio da escola passou a tocar, como se alguém tivesse me escutado, não houve evacuação alguma, mais a professora saiu para verificar e logo foi constatado que era um falso alarme, mais esse tempo foi o suficiente para que a aula chegasse ao fim e eu conseguisse sair, outra coincidência, talvez, provavelmente outras pessoas pensando a mesma coisa, alguém foi ao banheiro e soou o alarme, possível, no intervalo desejei um sonho bem recheado, já que as coisas estavam se realizando, e não aconteceu, não era eu.
Quando vindo em minha direção, estava aquela, que nem preciso citar o nome para não estragar meu dia estava vindo, e eu pensei:
- "que ela desapareça da minha frente".
E foi exatamente o que aconteceu, ela virou o pé, não sei de que forma o quebrando, ela conseguiu quebrar o pé em um chão liso e reto, andando de tênis, aquilo só podia ter sido meu pensamento, eu não podia criar coisas que não existem, mais podia afetar as que existem.

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