sexta-feira, 20 de maio de 2011

Conto 13 - Parte 8

Os “eus” saíram do trabalho e como cegos seguiram seus caminhos como se não houvesse nada diferente, como se não houvesse nada de diferente, como se a paisagem completamente mudada não tivesse deixado de ser cinza e sem personalidade própria.

Derrotado da batalha, mas não da guerra Julius voltou para sua casa onde havia de baixo de sua porta uma carta que dizia:

- Caro Julius

É com muita satisfação que venho por meio deste parabenizá-lo por sua bela mudança em nossa linda cidade que a muito não recebia tanta formosura e dedicação de um de nossos moradores, percebendo seu potencial desperdiçado e adormecido por tanto tempo venho através deste lhe convocar a comparecer frente a nossa câmara.

Atenciosamente.

Líder da Comunidade.

Aquela carta tão gentil, simpática e assustadora era um problema que Julius não havia previsto, o que era melhor a ser feito naquela situação ele precisava pensar, pois um erro poderia ser perigoso perante aquela ameaça, alem de sua duvida que o corroia de como ninguém se importou com a brusca mudança.

Resolveu que a melhor atitude que deveria tomar perante aquela situação era dormir um pouco e não tomar decisões precipitadas, assim que acordasse iria fazer algo perante aquilo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário