sexta-feira, 17 de junho de 2011

Conto 13 - Parte Final

Julius saiu, foi para sua casa, ligou seu som para desligar um pouco sua mente de tudo, ele tinha um dia para pensar, então o resto daquele dia ele iria gastar tentando esquecer de tudo para pensar com calma, pois uma coisa ele tinha certeza, daquilo ele não queria fazer parte.

O dia amanheceu e Julius tinha muita coisa para pensar, preparou seu café da manha, sentou-se frente a janela com o som ligado, tomou seu café, tomou um bom banho em sua banheira, esperou todos irem para o trabalho, saiu para rua, andou por um bom tempo, voltou para casa preparou seu almoço, deixou o horário do almoço passar, voltou para rua e andou por mais um longo tempo e antes que desse o horário de sair do trabalho, ele voltou para casa, preparou seu jantar, tomou outro banho demorado, jantou e deitou em sua cama, sua mente girava entre milhares de coisas, assim como seu corpo na cama.

Chegou o dia da resposta, lá estava Julius, lá estava o senhor mais ninguém apareceu, antes que o velho disse-se algo Julius falou:

- Não posso viver livre vendo as pessoas presas, não consigo achar que isto é correto e viver com isso é como não viver livre e acredito que isso não possa mais fazer.

Julius terminou de falar e a sua volta apareceu o que ele acreditava ser um mito naquela sociedade, a força especial, um grupo de seguranças da sociedade, nunca antes visto, espantado escutou o velho a dizer:

- Os jovens sempre escolhem o meio mais difícil, você cresceu vendo o que chama de pássaros engaiolados e acredita ser ruim, mas o problema que nunca viu foi aquele que evitamos os pássaros descontrolados, quando desejar voltar estaremos de braços abertos.

Julius foi pego pelos braços, e levado até a fronteira da cidade, onde em um carro com todas as suas coisas, ou pelo menos aquilo que era fácil de carregar foi deixado nos limites da muralha da cidade.

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