sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Conto 15 - Parte 4, 5 e 6

Parte 4

Ko estava acostumado ir da rua 1 a rua 9.9, as ruas do bairro de Ko começavam na 1 e seguiam até a 1.9, depois passavam a 2 e seguiam até 2.9 e assim por diante até chegar na rua 9.9, que era a ultima rua do seu bairro, que era o bairro M. existiam outros bairros que seguiam a mesma seqüência de numeração que eram os bairros A., C., L., S., J., E., O. e o bairro D., cada um dos bairros viviam pessoas que trabalhavam em empresas diferentes, cada um com função diferente, mas isso não era problema já que Ko não fazia nenhuma das coisas, e também nunca havia buscado conhecer as empresas de Kurumbai, ainda estava pesquisando os lugares em que seu bairro oferecia.

Uma vez durante o dia seguindo uma pessoa que chamou sua atenção ele chegou a um lugar que se chamava “Avenida Central”, aquilo chamou muito sua atenção, já que nunca tinha encontrado uma avenida, pois em seu bairro eram todas ruas, mais ele tinha andado muito e se afastado de mais de seu bairros, pois um bairro é muito longe do outro em Kurumbai, pois os locais onde cada família de Kurumbai trabalha fica entre um bairro e outro para que cada pessoas possa morar perto de seu trabalho, fazendo um lugar longe do outro e só as pessoas que trabalham juntas mantém um contato mais próximo, tanto no serviço como no bairro, mas quando Ko se deparou com a avenida foi por que essa pessoa tinha ido buscar o sustento de sua família, pois em Kurumbai as pessoas trabalham durante um período inteiro e todas as empresas em uma determinada data juntam tudo o que foi produzido e divide para as famílias em um determinado momento cada grupo de familiares de cada rua é chamado para ir buscar suas coisas, Ko nunca ia por que não entendia o por que de buscar um monte de coisa que ele nunca usaria, umas coisa que depois de um tempo fediam muito, pois em uma de suas pesquisas ele foi buscar uma caixa com diversas coisas que acabaram fedendo e ele jogou fora.

Ali ele havia expandido seus horizontes um pouco mais, mas tinha tomando uma decisão, primeiro iria conhecer seu bairro todo depois sairia para conhecer outros lugares, já que isso deveria ser feito com um pouco mais de cautela, pois fora dos bairros haviam alguns Tropes o tempo todo. Só que algo havia motivado muito Ko, um belo dia ele estava andando em linha reta em seu bairro para ver onde uma das ruas mais largas do bairro e que atravessava ele todo ia dar a rua zero e descobriu que ela dava em um grande muro, ele passou um bom tempo correndo seguindo o grande muro e acabou no mesmo lugar, mas antes de dar a volta completa encontrou um grande portão, com muitos Tropes no qual teve que ser muito cauteloso, mais aquele dia se divertiu como nunca.

Parte 5

Ko já havia descoberto como que cada bairro chamava em uma placa, já havia seguido algumas pessoas para descobrir o porquê de cada nome e havia decifrado que era por causa das empresas que cada um trabalhava, mas não sabia o que significava como um daqueles nomes, então começou a perceber que cada bairro tinha um nome correspondente a uma função.

Aqueles que viviam no bairro A. ficavam todos aqueles que eram responsáveis pela produção de plantas, cuidavam para que elas nascessem bonitas e prontas para servirem de alimento para todos, que eram conhecidos como Agricultores, no bairro C. ficavam todos aqueles que eram responsáveis pela criação dos objetos que todos utilizam, eles ficam em um local diferente de todos e cuidam para que todas as necessidades dos moradores sejam supridas, eles recebem o nome de Inventores.

Já aqueles que moram no bairro L. são os que mais andam por todos os lugares, já que são os responsáveis pela limpeza da cidade, eles são divididos em grupos e o bairro deles é um dos maiores, já que cada grupo fica responsável por um bairro e uma outra parte dos grupos ficam responsáveis pela limpeza das fabricas, sem contar ainda daqueles responsáveis por limpar as casas de todos os moradores, já que esses não possuem tempo para isso, existe uma equipe destinada a esse serviço, que acabam sendo chamado de Limpadores.

O bairro S. é o bairro mais sinistro de todos eles, pois é nele que ficam os Guardiões, os protetores da cidade e os que causam mais medo em Ko, nesse bairro ele acabou não entrando e muito menos seguindo os moradores, ele simplesmente os viu saindo e desistiu de seguir pesquisando, muito ao contrario do bairro J., onde ficam algumas pessoas que agradaram muito Ko já que eles não fazem quase nada, assim como ele, ficam apenas dialogando o dia inteiro sobre as coisas da cidade, que não são nem um pouco preocupantes e só possuem um pouco mais de trabalho no período em que tem que dividir tudo o que foi construído e produzido, são as pessoas que cuidam das leis da cidade chamados de Juízes.

Outro bairro que agradou muito Ko foi o E., lá é o local onde todas as crianças da cidade passam a maior parte do dia, junto com os moradores daquele lugar que são os responsáveis por educar cada uma delas, perceber o potencial que elas possuem e encaminhas para o trabalho devido dentro das funções que a cidade oferece.

Outro lugar que agradou muito a Ko, assim como o bairro J. foi o bairro D. onde na maior parte do tempo os moradores não fazem muita coisa, só alguns dias da semana que trabalham muito, já que são eles os responsáveis pelas diversões da cidade, são as pessoas que cuidam do parque que existe em Kurumbai, assim acabam trabalhando poucos dias muito e nos outros dias ficam cuidando do parque que com a manutenção diária nunca apresenta defeitos, um bairro que não agradou Ko foi o O. lá as pessoas parecem não descansar nunca, neste bairro moram os Operários, responsáveis pelas construções e concertos da cidade, ele nunca descansam, também divididos em grupos trabalham em turnos diversos mexendo em todos os cantos da cidade cuidando de cada parte em cada momento para que a cidade nunca pare nem por um segundo e assim eles fazem, ficam a todo momento a cada instante trabalhando para que nem um defeito atrapalhe o que a cidade é e como deve ser.

E por ultimo aqueles que moravam no bairro em que morava o bairro M. ficavam todos aqueles que cuidavam da produção de produtos para utilização dentro das casas, aqueles que eram conhecidos como Montadores.

Parte 6

Ko amedrontado ainda não estava satisfeito com sua pesquisa sobre o bairro S., Queria muito entender o que era feito naquele lugar, como viviam o que faziam e como era seu trabalho, ele sabia que protegiam a muralha da cidade, aquele grande muro com aquele grande portão que havia visto cheio de Tropes, mas sua curiosidade sempre foi muito maior do que qualquer coisa, assim ele não se aguentando passou a segui-los, com um pouco de estranheza, pois quando começou a segui-los parecia não ser percebido, mas ao mesmo tempo ele percebeu que a sua atitude ao andar, ao respirar, ao pensar havia mudado como se por uma forma mecânica, como se soubesse que não poderia segui-los da mesma maneira que fez com todas as outras pessoas.

Sua mudança não era um problema naquele momento, se isso estava o ajudando não importava ele queria vasculhar tudo, se aproximando da equipe que havia retornado da ronda do portão adentrou o bairro junto com eles, nas sombras do caminhão ele se esgueirou e conseguiu passar, havia alguns grupos protegendo o próprio bairro depois de passar pelas primeiras camadas do bairro, não acontecia isso com outros bairros, mas ali o clima cinza era penetrante que fazia o coração de Ko bater ainda mais calmo como se aquele ambiente lhe fosse confortável, outro grande estranhamento, já que sua primeira impressão daquele lugar não havia sido tão boa, ele não entendia e continuou a segui-los.

Por fim todos se reunirão em um mesmo ambiente, onde sentavam conversaram e bebiam algo estranho em grandes canecas, os Tropes diferentes das outras pessoas possuíam um tamanho incomum de corpo, eram mais altos e mais fortes como se possuíssem habilidades físicas que ninguém possuía, o que deixava Ko ainda mais intrigado, já que ali era sempre um ambiente de calma e tranquilidade.

Ele percebeu que quanto mais bebiam mais ficavam falantes e ao mesmo tempo agressivos, começaram a jogar um estranho jogo que Ko nunca havia visto e os ânimos se exaltavam, Ko se sentia como na obrigação de experimentar aquilo ele não podia sair daquele lugar sem provar tal bebida, até então ele observava tudo de fora daquele ambiente, para que pudesse experimentar seria necessário entrar.

Ali surgiu um grande problema para ele como entrar naquele ambiente, resolveu que o melhor a ser feito era procurar uma outra entrada, já que naquela todos o olhariam e o estranhariam, assim procurou outra entrada encontrando-a nos fundos do lugar, quieto entrou e no momento que o barman servia ele se aproximou e tomou um gole de um copo que havia sido deixado para traz, ele nunca havia experimentado aquilo, seu corpo não estava acostumado, aquele gole foi o suficiente para deixa-lo descontrolado.

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