sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Conto 15 - Parte 7, 8 e 9

Parte 7

Ko estava se sentindo meio tonto e não conseguiu mais manter sua furtividade naquele lugar, acabou tropeçando em uma cadeira que havia ao seu lado indo para o chão junto com a mesma, naquele momento todos olharam para ele, aqueles homens com uma estatura fora do comum olharam para seu rosto não entendendo o que uma criatura daquele tamanho fazia naquele lugar e como ele poderia ter entrado ali.

Um deles que parecia ser o chefe daquele grupo se aproximou de Ko e perguntou:

- Garoto como você conseguiu entrar aqui?

Ko mal havia escutado o que ele tinha dito, sua cabeça rodava e seu corpo não o estava obedecendo claramente, não sabia muito como reagir quando escutou novamente só que em um tom de voz um pouco mais agressivo dizendo:

- Garoto quem você pensa que é para estar aqui e ainda por cima não responder a um questionamento direto.

Ko ainda não sabia o que responder para aquela pessoa quando viu uma mão se aproximando dele, como por reflexo pegou a mão do homem girou para o lado fazendo com que ele tivesse que se curvar para o lado, girou o braço fazendo com que o homem tivesse que se curvar ainda mais para baixo, acertou com a perna direita a perna do homem fazendo com que se ajoelhasse em sua frente depois andou para frente desequilibrando o homem por completo o levando diretamente ao chão.

Todos seus movimentos que para ele haviam sido feitos pensados e pausados para aqueles que estavam assistindo foram imperceptível, para quem assistia foi como se o líder houvesse se aproximado do garoto em um minuto e no seguinte estivesse com a cara do chão, com o instinto de um Troper jogaram a mesa para o alto e partiram todos de uma vez para cima de Ko, que parecia saber lidar com aquela situação calmamente, desviando de todos os ataques e retribuindo-os com uma sutileza que os levava ao chão sem o menor esforço, quando percebeu estavam todos no chão, só o barman estava ainda em pé olhando apavorado para ele que não sabia exatamente o que havia acontecido.

Quando olhou novamente para o barman e ele havia corrido para um lugar com um grande botão vermelho, ao toca-lo um alarme começou a soar por todo o bairro, neste momento Ko se lembrou de todos os guardas que havia visto pelo caminho.

Parte 8

Ao perceber que estava em uma situação tanto quanto difícil, lembrou-se de sua reação quando passou a seguir os Tropers, e se lembrou do que havia feito naquele exato momento, assim com muita velocidade de pensamento abriu a porta do bar e saiu, olhou para todas as direções e sua mente passou a funcionar como uma maquina de fuga imediata, começou a lembrar do caminho que havia feito, em como aquele caminho poderia ser feito evitando ainda mais aqueles Tropers e principalmente como poderia sumir daquele ambiente sem ser encontrado, um grupo de seis homens como ele havia encontrado talvez ele conseguisse lidar novamente, mas até onde aquelas habilidades poderiam funcionar eram um grande problema, tinha que agir com muita cautela para não se prejudicar naquela fuga.

Mas estando em um bairro preparado para defesa da cidade isso não era muito possível, em suas rotas de fuga montadas naquele momento tudo estava dando certo até que se deparou com um grupo armado e preparado, os Tropers não estavam preparados para invasores, até mesmo por que em todos esses anos de criação não ouve uma vez que um invasor teve coragem de invadir o bairro deles, alguns espiões invadiram a cidade mais nunca chegaram tão longe, a primeira reação era capturar para entender o que ouve, mas a ordem maior era eliminar o mais rápido possível.

Olharam e virarão como se soubessem que ele iria aparecer ali, provavelmente aquele bairro era todo monitorado, estavam apontando para as armas, sem uma palavra um grupo começou a atirar, Ko se posicionou de lado como se fosse para o combate, levantou os punhos e começou a ver os dardos tranquilizantes que haviam atirado como se estivessem em uma lentidão andou desviando de cada um calmamente, para quem assistia aquela cena parecia que ele possuía uma velocidade não imaginada para qualquer pessoa comum e nem mesmo para os próprios Tropers.

Ao chegar próximo daquele grupo sem que percebessem Ko os derrubou calmamente, sem machucar nenhum deles, deixando-os apenas desacordados, então conseguiu sair do bairro como se nada fosse, mais nenhum grupo apareceu, era como se estivessem deixando ele passar.

Parte 9

Tudo aquilo era muito estranho ele não sabia o que estava acontecendo mais sabia que existia algum lugar ali que seria capaz de responder as suas questões e ele precisava de respostas rápidas sobre o que estava acontecendo e sobre que ele era.

Com toda sua pesquisa sobre a cidade ele sabia muito bem onde ele poderia encontrar respostas para suas duvidas, o bairro dos Inventores, lá ele conseguiria descobrir algo, pois se eles eram capaz de inventar maquinas tão incríveis poderiam inventar habilidades.

Lá foi Ko ao bairro C., ao se aproximar do bairro ele percebeu que nunca havia visto tantos Tropers em uma só região, nem mesmo perante as muralhas da cidade havia um grupo tão grande como se todos os Guardiões estivessem em apenas um só lugar, e era ali, aquilo reforçou sua ideia de que ali era possível encontrar suas respostas, sabia que enfrentar todos aquele Guardiões seria impossível, mesmo com as habilidades que ele estava descobrindo, mas ele precisava entrar, tinha que ter um caminho, pensou, olhou a sua volta, pensou novamente, até que começou o sinal de evacuação, era o sinal de chuva acida, eles precisavam se esconder, os Tropers montaram rapidamente proteção contra a chuva na frente do bairro e se mantiveram ali.

Parou em um lugar para observar o que estava acontecendo, e começou a perceber que a agua que caia estava escorrendo para algum lugar debaixo do chão, ali estava um caminho para chegar aquele lugar, esperou que a chuva parasse abriu um espaço onde a agua escoria e seguia a frente.

Andando percebeu que haviam caminho que não existiam, lugares de onde a agua seguia mais não haviam passagem, percebeu que ali seria o local perfeito para continuar seu caminho, derrubou algumas grades, passou por algumas paredes mergulhando por baixo da agua, até que chegou a um terminal, uma porta com senha e lacres.

Aproximou-se do computador, olhou o teclado numérico e em sua mente códigos apareceram, ele sabia o que fazer e como fazer, então fez, abriu o portão e entrou, atrás da porta um grande laboratório vazio, parecia que todas as pessoas tinham sido retiradas dali rapidamente, como uma evacuação de chuva acida, mas ali isso era impossível.

Andou por um tempo até que encontrou um senhor, único naquele lugar, se virou e disse:

- Projeto Kunum Zero, sabia que um dia isso iria se voltar contra mim.

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