segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Conto 11 - Parte 6

Ele havia chego, junto com a noticia e um livro em uma de suas mãos na outra uma maleta, colocou as duas sobre a mesa e me disse:

- Está aqui, o primeiro livro, a primeira copia de seu livro e todo o lucro gerado por ele, nessa maleta estão os 20 milhões de lucro que seu livro rendeu até o momento, já que foi parado de ser feito, e aqui está o nosso contrato, você assina e tudo será seu, caso contrario Steve Willians será o escritor de um livro só.

Tudo bem que o nome que ele havia dado ele poderia ser o escritor de um livro só, mas isso não importava o pseudônimo que ele havia dado, o importante era o escritor por trás do nome, e esse era eu, não sabia o que ele havia feito, mas havia dado certo, meu sonho estava sendo realizado, mais ainda tinha um problema, então perguntei:

- Antes de assinar eu gostaria de saber qual favor irá cobrar, pois é obvio que dinheiro não é sua necessidade.

Ele sorriu, aquilo já estava me dando mais do que nos nervos, aquele maldito sorriso, eu poderia pular no pescoço dele se não ficasse tão amedrontado com aquele sorriso, então as palavras vieram:

- Sou um ser de poucas necessidades, mais a minha maior necessidade é a ter pessoas que possam me ajudar quando necessário, eu ajudo as pessoas para que quando necessário elas possam me ajudar, qual favor eu vou cobrar isso depende da necessidade do momento, mas sempre uma mão poderá lavar a outra, você poderá descansar por um bom tempo, pois tenho muitas pessoas que ajudei, até chegar o momento que precisarei de sua ajuda o mundo pode mudar muito, ainda não sabemos quais serão as necessidades do mundo, mas o importante é aproveitar os momentos e agora esse é o seu momento.

Minha pergunta não havia sido respondida, mas seu movimento corporal indicava o de quem estava de partida, ele me olhou e disse:

- Assine e vamos, temos que visitar alguns editores que estão ansiosos para conhecê-lo.

Não podia jogar fora a minha única chance, talvez ele nunca batesse a minha porta, Deus da o barco com os remos, mais se não remarmos ficaremos ali parado para sempre, eu havia ganho o barco e os remos, então ia remar.

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