sexta-feira, 18 de março de 2011

Conto 12 - Parte 8

Fiz seu caminho, mais algumas vezes para ter certeza de qual caminho seguir, tinha que prever que ele iria tentar evitar que eu conseguisse chegar onde ele não queria, e alguém capaz de crucificar uma pessoa é capaz de tudo.

O segui, parei e antes que ele parasse me virei e comecei a correr, mas para o lado oposto, com toda força e velocidade que me restavam, corri como nunca antes na vida, enquanto ele me seguia com irá, eu podia sentir sua fúria, ele tinha se acostumado com o novo, tinha começado a planejar o que fazer e eu mudei tudo, de novo, mais eu não podia pensar nisso, tinha que pensar no que fazer e encontrar uma saída.

Corri e vi uma clareira, um pequeno espaço sem plantação poderia ser uma saída, ou outro espaço com alguém, mas não era nenhum dos dois, apenas uma clareira com uma pequena construção que mais parecia um antigo banheiro externo, daqueles de quando as casas não tinham banheiro, não serviria nem de esconderijo, mais ele estava atrás de mim.

Tinha que tomar uma atitude rápida e não tinha tempo para pensar, abri a porta do pequeno banheiro e quase cai, pois não era um banheiro, era uma escada, como não tinha escolha comecei a descer, a porta não tinha uma tranca e nada próximo que pudesse fazer o mesmo, ele logo iria entrar e me encontrar, não podia esquecer que era o ambiente dele.

Terminando as escadas uma sala com diversas portas, ele esperava que alguém chegaria aqui, tentei todas, só uma estava aberta, a única porta aberta havia apenas uma cadeira cheia de amarras e mais nada.

Não tinha para onde fugir, sentei, sabia que ia chegar, agora tinha que pensar no que fazer, em como agir quando ele chegasse e no por que ele tinha aquilo, porque aquela cadeira, foi quando me lembrei de como ele estava vestido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário