quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Conto 1 - Parte Final

Estava quase sentindo que desaparecia dentro de meu próprio corpo quando vi minha amada a minha frente, mais ali encontrava-se um grande dilema, meu amor estava a minha frente e eu estava prestes a matá-la, mas não era eu que iria matá-la, era o ser que estava dentro do meu corpo eu não podia deixar aquilo acontecer. Podia tentar fazer aquelas pessoas ajudá-la, mais como? O que eu podia fazer, eu tinha que salva-la a qualquer custo. Então fiz de tudo para controlar meu corpo novamente, parecia impossível, mais eu tinha que fazer aquilo, não por mim, mais por ela. Então senti uma força tomando conta de mim e reassumi o controle, e disse:
- Meu amor fuja o mais rápido possível eu não vou agüentar muito tempo.
Mais o que era mais impossível de acontecer aconteceu, ela não fugiu, ela tinha que fugir era sua única chance, mais ela não fez, ela me disse:
- Onde está o quadro que você pintou, aquele que você ia fazer antes disto tudo começar, onde ele está? Ele pode ser a nossa salvação.
Quadro? De que quadro ela estava falando? Não estava conseguindo lembrar quando, me veio a cabeça, aqueles desenhos, depois que eu os tirei da parede ele apareceu, deve ser isso, então me lembrei e disse:
- O quadro está em uma parede secreta dentro do sótão.
Minha amada saiu correndo para ver se pegava o quadro, então eu corri para a porta a abri e gritei:
- Ajudem minha amada ela foi pegar o quadro no sótão, eu não sei quando mais eu vou segura-lo.
Ajoelhei-me no chão, pois não estava agüentando, ele era muito forte, corri para a cozinha, peguei uma faca, a solução era me matar, assim ele morreria comigo, mas quando ia fazer, percebi que estava preso em minha mente novamente, e ele me disse:
- Não ache que pode ser mais forte do que eu ou que poderá me vencer com aquela pintura, eu sou o poder encanado e vou destruir não só aquela vagabunda, mais todos aqueles que entraram nesta casa.
Meu corpo começou a subir as escadas, ele sabia onde ela estava, ele ia matar a minha amada, e eu tinha gasto todas as minhas energias. Chegando ao sótão ele derrubou a porta sem tocá-la só com um movimento de mão, só que não havia ninguém a vista, ele precisaria entrar, mais não ficou nem um pouco preocupado, mais deveria ter ficado, quando entrou meu corpo parou de se movimentar, ele olhou para o teto e lá estava um dos desenhos que eu tinha visto nas paredes do porão, olhou para as paredes em volta e lá estavam os outros assim como estava desenhado no porão, minha amada tinha reproduzido o porão no sótão, só não tinha os desenhos do chão, ele começou a se enfurecer, mais eu sentia que eu estava ficando forte e ele fraco. Quando minha amada apareceu em minha frente e disse:
- Seu maldito, agora você ficará preso aqui para sempre, e nós não permitiremos que você prejudique mais ninguém, liberte meu amor.
Quando ela falou aquilo eu usei a força que estava voltando em meu corpo e escutando uns sons estranhos comecei a me movimentar e enquanto me movimentava percebi que ele estava saindo de meu corpo, ficando preso ali como estava preso no porão, então avancei e abracei minha amada. Ao abraçá-la vi aquela velha e as pessoas que estavam tentando ajudá-la ajoelhados como se estivessem orando e percebi que aquele som estranho que tinha escutado eram eles.
Tínhamos conseguido desfazer a besteira que eu havia feito, mais a partir daquela dia nunca mais iríamos sair daquela casa, pois nunca mais deixaríamos que aquela criatura se soltasse dali e que fizesse com alguém o que fez conosco.

2 comentários:

  1. vBem...
    Eu tive muita dificuldade para ler, pois minhas semana foi muito atarefada, ham, eu particularmente não gosto muito de contos, pois eles nos dão um leque muito grande de possibilidades, uma carência muito grande de descrições e um grande mar de fatos para serem assimilados, e mesmo assim adoro lê-los, agora voltando ao foco, a história ficou muito boa levando em conta que ela terminou completando o que ela propôs em seu inicio. Teve um bom começo, um bom meio, mas por se passar em um unico local basicamente não me facinou muito no seu fim, mas gostei sim da forma do autor escrever. Por fim foi mais uma boa experiencia em minha vida de leitor, espero que o autor coloque um novo conto amanhã, ou seguirei ele até onde for presciso! Brincadeirinha, não se pode apressar uma mente que cria se naum ela "trava", mais espero por outro conto.




    Não sei se vc pretende continuar esse conto mais eu acho que você poderia acrecentar um titulo, eu gosto pelo menos, pois não há sinopse.Aí eu fico como fiquei quando ganhei uns livros do sidney sheldon

    Ira dos anjos - Advocacia
    O juizo final - ETE's

    opiniões a parte

    acredito que esse conto ficaria otimo em romance epistolar, que é quando ele é escrito como se fosse em um diario igual a adaptação de dracula

    e caso você faça uma cont.
    poderia se passar com descendentes dos personagens, que eu acredito ser vc mesmo e sua amada.

    espero ter sido util, e não ter sido uma cobaia

    Vou parar por aqui para terminar essa repetição de frases sem nexo e dormir, meu dia foi longo e a Imortalidade cansa minha falta de beleza.

    XD

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  2. Caro Dodo
    O intuito do conto é realmente ter as diversas hipóteses para que possa abrir mais a imaginação de quem este lendo para deixá-lo cada vez mais próximo da sua imaginação e menos focado naquilo que o conto está transmitindo, por isso não se torna tão detalhado como uma estória.
    Sobre a idéia de Titulo, o Conto em si tem um titulo, mas no post ele está colocado sem o mesmo por conta da morte do autor, este conto ao ser publicado é de quem está lendo, a partir do momento em que você ler o titulo já terá a idéia do que é o conto ou do que ele pode vir a ser, tirando o titulo ele dá abertura para o leitor pensar o que bem entender sobre o conto.
    Obrigado por colocar sua opinião e espero que continue apreciando meus contos e continue a expressar sua opinião.
    Sr. dos Contos.

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