sábado, 13 de março de 2010

Conto 6 - Parte 1

Eu não era uma criança solitária até os meus doze anos, tudo bem que nessa idade eu já não podia mais ser chamado de criança, já que com aquela idade eu já fazia alguns trabalhos e uma vez ou outra treinava com meu pai um pouco de artes marciais e artes com a espada. Só esqueci de me apresentar.

Sou Riki Daisuke, Filho de Ayako e Naomi, cresci na vila de Emda, meu pai era um samurai do Reino de Ongi meu pai nunca contou o porque de ter abandonado o Reino, por mais que eu sempre lhe pedisse para que me dissesse o motivo ele sempre desviava o assunto, ainda mais por que ele era um grande samurai, eu sabia pouca coisa de seu passado, mais o que eu havia descoberto com os anos na vila era que ele havia chego com minha mãe a vila com algum dinheiro compram construíram uma casa um pouco afastada da vila e ali construíram uma pequena plantação onde cultivavam parte do que precisavam e a outra parte trocavam na vila com os outros agricultores, descobri só alguns anos depois que meu pai era um samurai, o motivo de eu ter descoberto isso foi por que ele resolveu me treinar, eu não era muito de treinos, mas acabava fazendo para ficar junto a meu pai. Só que por fim descobri a historia de meu pai do pior jeito, em seu leito de morte.

Eu escutei uns grito quando corri para a cozinha e um samurai estava ali com uma espada cravada no peito de minha mãe em desespero eu parti para cima dele, mais só me lembro de meu pai me levando para fora com algumas marcas de sangue enquanto fugíamos para a vila de Miesak que era o lugar mais longe que meu pai conseguia me levar, lá ele me contou o que havia acontecido.

Ele era um samurai renomado um guerreiro do reino muito cotado para se tornar o novo líder da tropa, mas isso gerou um problema para ele, pois o seu superior estava começando a se sentir ameaçado por suas realizações e passou a sentir uma grande inveja, já que meu pai estava apaixonado por minha mãe, que nunca ligou para ele, com muita raiva o tal superior não se conformando com a possível perda de cargo para meu pai e a certeza de ter perdido minha mãe adiantou seus passo e foi a família de minha mãe que era uma família nobre do Reino e pediu para que lhe concedessem a mão de minha mãe, e por seu cargo militar e intatos no Reino logo ele foi aceito pela família, mas nunca por minha mãe que ao contar tudo para meu pai resolveram fugir, acabaram se escondendo na Vila de Emda que não era muito longe do Reino mais também não era muito observado por eles também, mas eles sabiam que um dia seriam achados, só que os anos passaram e ninguém foi procurá-los, fazendo com que esquecessem de seu passado seguindo tranquilamente com sua vida. Só que naquele dia eles os encontraram e o maldito não veio só para encontrá-los veio para se vingar e ele tinha concluído sua vingança, matando os dois.

Meu pai não agüentou muito depois de terminar de contar a historia dos dois, mais antes de terminar de contar tudo ele me disse mais uma coisa que eu não consegui entender muito ele me disse: “Filho algumas coisas estranhas aconteciam e eu sempre estive lá para te ajudar, agora você estará sozinho e não poderei mais te auxiliar, mais nunca se esqueça que você é o melhor samurai que eu conheço, melhor até mesmo do que eu.”

Não consegui entender aquelas palavras, até mesmo por que eu não era muito bom com a espada e a melhor técnica que eu havia conseguido aprender de meu pai era a de defesa, talvez ele estivesse me mostrando que eu conseguiria me defender de qualquer coisa com o que eu havia aprendido,ou talvez com isso eu conseguisse estar em algum lugar que conseguisse sobreviver agora que eu estava sozinho, não sabia qual rumo tomar, mas uma coisa eu sabia não podia voltar de jeito algum para Emda. Arrumei uma estalagem para dormir um pouco e pensar no que fazer agora que não tinha mais ninguém neste mundo.

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