sexta-feira, 9 de abril de 2010

Conto 6 - Parte 5

Aquilo me deixou perturbado como ele escreveu no braço dele e estava no meu, quem era ele? Eu? Não sabia se era real ou não, mais uma coisa eu tinha certeza era impossível ele ter chego ali, era impossível ele ter me seguido, eu tinha que acreditar que ele era eu? Não sabia o que fazer, então resolvi que o melhor a fazer era tirar a prova, escrevi na sola do meu pé uma coisa e bebi até desmaiar, mais antes lhe escrevi um bilhete dizendo:

Prove que eu sou você.

Acordei no outro dia com uma grande dor de cabeça muito grande, mas estava escrito no bilhete o seguinte:

Idiota, Pensou que eu nunca leria que no seu pé está escrito, olhe sempre com humildade, só uma frase sua para estar a baixo de seu pé, agora que você entendeu preciso de sua ajuda.

Minha ajuda? Em que sentido? Tudo o que eu percebi ele podia usar meu corpo quando eu não estava usando, eu não sentia cansaço, era como se o corpo fosse de duas pessoas, eu tenho um corpo, mas eles valiam por dois, era engraçado, mais e agora o que ele queria da minha pessoa? Já que ele fazia tudo sozinho, eu não entendia o por que era só ele utilizar o tempo dele com o corpo e não atrapalhar a minha vida, só se o problema de tudo estava em estragar minha vida ou eu estragar os planos dele, estava pensando diversas coisas quando uma em especial veio a minha cabeça: “Quem era o verdadeiro?”. Este foi o problema principal, até mesmo por que ele poderia existir a muito tempo ou a pouco, eu não me lembro de acordar em lugar estranho, talvez eu tivesse criado essa outra personalidade por causa da perda dos meus pais, que coisas estranhas eram essas que eu estava falando? O que era tudo aquilo? Eu tinha que descobrir, mais antes de descobrir eu tinha que saber o que ele queria de mim. Para descobrir isso tinha que escrever e foi o que fiz:

Antes de saber se vou ajudá-lo preciso saber no que quer minha ajuda.

Tinha que esperar a resposta, resolvi andar um pouco pela cidade para saber o que fazer, mas quando comecei a me aproximar do Reino quando vi alguém aparecendo, ele estava com uma armadura samurai com o símbolo do Reino de Ongi, podia ser um problema ou não, só que eu não estava em um momento de descobrir, mais não tinha muito espaço para me esconder, ainda não sabia o melhor a fazer quando ele colocou o cavalo para correr se aproximando mais rápido de mim.

Correr não resolveria o meu problema, tinha a espadas dele, qualquer coisa eu poderia me defender, o que fazer eu ainda não sabia, mais uma coisa eu tinha certeza, tinha que me manter vivo para saber o que era o melhor a fazer, estava quase a uma distancia que eu poderia atacá-lo quando ele jogou o cavalo para cima do meu corpo, depois disso só me lembro de acordar semi embriagado com outra roupa em uma taverna com um bilhete a minha frete dizendo:

Não faça mais isso, não quero morrer antes de concretizar o que tenho que fazer, agora sobre o que você perguntou, quero a sua ajuda para vingar nosso pai.

O bilhete me deixou mais confuso do que já estava. Como ele sabia do meu pai? Como ele sabia da historia toda a ponto de querer vingar-se? Será que ele está junto comigo há muito tempo? Será que meu pai sabia da existência de nós dois? E que historia é essa de se vingar, eu não era um guerreiro, eu não matava as pessoas, eu não poderia ajudá-lo, eu nem mesmo sabia lutar direito, eu seria a ultima pessoa a entrar em uma luta por vingança, não poderia ajudá-lo, mais o que fazer? Resolvi deixar um recado para ele dizendo:

Eu não vou ajudá-lo a se vingar, eu não sou assim.

Quando acordei estava a resposta:

Você não tem escolha, você estará em situações que não poderá escapar.

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