sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Conto 9 - Parte 10

Tudo estava certo Ono acreditava que nem mesmo eles seriam capaz de sair daquela emboscada, o local era uma residência de um restaurador, segundo Ono estariam diversos homens influentes na restauração se reunindo para tomar um passo crucial para que tudo acontecesse e que o Império Japonês chegasse ao fim.

Como todas as missões os sete se dirigiram o mais rápido possível para o local descrito, fizeram a verificação do local, Moriko invadiu a casa para vasculhar o mais profundo que conseguisse, mas eles já tinham feito tudo a partir da habilidade de cada um deles, ou melhor, tinham feito o melhor que podiam a partir do que Ono conhecia da habilidade que eles possuíam, já que mais do que isso era impossível de conhecer não sendo parte daquele grupo.

A invasão começou os guardas que pareciam existir já haviam sido desacordados por Moriko e Fukuda, depois os outros entraram, foi ai que tudo começou, homens e mais homens começaram a brotar, não estavam apenas escondidos naquele lugar, como estavam aos arredores em lugares mais distante esperando um sinal que foi dado assim que eles chegaram nas redondezas da residência, assim que entraram na casa perceberam que haviam sido enganados por alguém e o mais provável era Ono Takamura, mais não entendiam o motivo disso.

Uma batalha muito difícil e muito cansativa mesmo para guerreiros tão experientes como eles, eram muito e eles poucos, quanto mais caiam mais apareciam, eram pouco treinados poderia durar dias aquela batalha, eles poderiam não agüentar até que no meio de tudo aquilo um forte estrondo surgiu.

Quando Sasaki olhou para trás uma fila de homens com mosquetes e na frente daqueles camponeses despreparados com armas tão perigosas estava Moriko, um ódio tomou Sasaki que entrou na frente dos camponeses, pegou Moriko nos braços e disse:

- Não morra você é a mulher que amo.

Moriko toda coberta de sangue, tanto seu como dos oponentes que havia matado disse:

- Você é o homem que amo, mas agora teremos que nos separar por um tempo, não deixe que esse dia acabe em vão.

Moriko deu seu ultimo suspiro e Sasaki um enorme grito de ódio com os olhos cheios de lagrimas partiu para cima de tudo o que se movimentava sem ver mais nada só quem estava com uma arma nas mãos.

Todos estavam exaustos e a batalha não acabava, muito corpos no chão, um deles morto e mais reforços chegando, reforços de camponeses com mosquetes, talvez não agüentassem, Murakami se aproximou de Sato e lhe disse:

- Até mesmo nós temos que recuar em um momento, eu darei cobertura saiam daqui e eu não estou pedindo.

Sato fez reverencia para Murakami e lhe respondeu:

- Estaremos te esperando no mesmo lugar de sempre.

Olhou para os companheiros que entenderam o sinal e começaram a tentar escapar daquele lugar enquanto Murakami tentava criar um espaço para fuga Yoshida olhou seu irmão e gritou:

- Sasaki chega, precisamos ir.

Não adiantava, Sasaki estava completamente fora de si e não podia escutar, Yoshida tentou chegar a seu irmão mais se tornou impossível e acabou fugindo com seu grupo.

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