quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conto 10 - Parte 2

Fui conhecer as maravilhas de Atenas, eu não acreditava no Deuses, nem grego e muito menos dos outros poucos que eu já havia escutado, ainda mais nestas estórias de que eles andam pela terra e tudo o que diziam, mas as belezas construídas em nome destes Deuses são maravilhosas, mesmo as criadas depois da queda do império e para outros Deuses, o único problema da Grécia realmente era o povo, não sei se trabalhei de mais com as pessoas do Império, eu sei que naquela época eu pensava isso, não nego ser grego, mas não estava mais suportando aquelas pessoas. Passei algum tempo conhecendo tudo e parti para conhecer o oriente.

Peguei um barco e ganhei um presente, ou pelo menos foi ali que eu descobri que havia ganho um presente de grego, comecei a cuspir sangue, o que eu esperava que fosse ser uma coisa boa ia ser um desgraça, eu estava começando a viagem estando completamente doente, do que eu não sabia, mas eu estava, cheguei ao Egito a doença estava ao ponto de levar a minha vida, uma vida que estava prestes a começar a ter mais aventuras.

Realmente iam começar as minhas aventuras como eu estava esperando, mas era uma aventura em busca de cura, pois eu não podia deixar que aquilo acabasse assim, já que poderia acabar com minha vida, eu estava desesperado e segundo algumas pessoas que estava no barco comigo eu não tinha muito tempo, mas se havia algum lugar que eu conseguiria me curar era naquele, eu não ia entregar minha vida sem lutar, novas culturas, novas medicinas, novas curas, comecei a conhecer diversos curandeiros, cada um possuía um método diferente para tentar resolver os meus problemas, que começaram a piorar, manchas em minha pele, sangue saindo como vomito, alguns dias de diarréia, outros de febre intensa, tudo isso durante as passagens pelos curandeiros, alguns cobravam um alto valor, outros não me cobravam nada, nos quais eu mais confiava, só que acabavam não resolvendo nada, tanto uns como outros.

Durante todo esse tempo comecei a entender algumas ervas, de tantas que eu acabava tomando, de tantas misturas que me deram, mas estava quase chegando ao ponto de não conseguir nem mesmo andar de tanta fraqueza que estava sentindo, depois de tantas viagens cheguei a China, onde comecei a entender sobre uso de agulhas e produção de energia, controle de energia do corpo para encontrar um equilíbrio e saber que isso poderia manter o corpo mais saudável, entender o poder da mente sobre o corpo entre outras coisas.

Com a medicina chinesa, eu comecei a melhorar de alguns sintomas, mas só estava me sentindo um pouco melhor, e ainda me sentia debilitado, mesmo os médicos chineses não sabiam como cuidar do que eu estava sentindo, naquele momento percebi que se eu realmente desejasse viver teria que fazer algo com as minhas próprias mãos, ainda mais por que novos sintomas começaram a aparecer, dores alucinantes, nos membros e no peito.

Comecei estudando ervas, continuei estudando energia e controle da mesma, acabei começando a estudar as artes ocultas que havia conhecido em algumas tribos afastadas abaixo do Egito, estava com um pouco mais de quarenta anos, ainda por ajuda da medicina chinesa que havia sido a mais poderosa em cuidar de meu corpo, algumas ervas começaram a ajudar para o avanço de minha doença, as dores haviam parado, os sintomas diminuído, mas ainda não havia me curado, se não tomasse as ervas tudo voltava e sabe lá o que mais, fiz algumas misturas, oriente, ocidente, ocultismo, medicina, tudo o que eu podia fazer não estava resolvendo o problema e ninguém entendia o que era, talvez tudo o que eu tivesse tomado só havia piorado a minha situação criando outras doenças que eu ainda não sabia, pois não havia cuidado da primeira, talvez tudo fosse uma coisa só eu não sabia mais nada, quando percebi que estava na hora de experimentar algo ainda mais poderoso e mais sinistro, só não sabia o que.

Resolvi voltar para casa, mas o império grego havia sido derrubado por um povo ainda mais idiota e ignorante que os gregos, que por cima de tudo copiaram a cultura grega alegando ser a sua própria, dando novos nomes para as mesmas coisas, mas o que acontecia no mundo não me importava eu tinha que parar aquilo, tinha que resolver minha vida, já estava mesmo fora do mundo a um bom tempo que não importava o que estava acontecendo desde que não viessem para meu lado.

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